O paludismo ou malária é um protozoário do género Plasmodium, sendo transmitida ao homem por fêmeas do mosquito do género Anopheles. Tratando-se de uma doença infeciosa com grande impacto tanto no desenvolvimento social como económico da população, o paludismo constitui um importante e grave problema de saúde pública em inúmeras regiões do mundo.

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que o seu impacto sobre a população humana continua a aumentar, uma vez que ocorre em mais de 90 países, pondo em risco cerca de 40% da população mundial. Estima-se que ocorram de 300 a 500 milhões de novos casos, com média de um milhão de mortes por ano.

A OMS recomenda o diagnóstico precoce e o tratamento rápido como os primeiros elementos básicos que devem ser estabelecidos em qualquer programa de controlo.

Em Cabo Verde, o paludismo foi no passado um dos principais problemas de saúde pública, com maior incidência nas ilhas de Santiago, Boa Vista, Maio, São Vicente e Sal. Entretanto, devido aos esforços e políticas implementadas ao longo dos anos pelo país, a sua incidência tem-se mantido relativamente baixa.

A luta contra o paludismo constitui uma prioridade para o país, tendo como meta a obtenção do certificado de pré-eliminação da doença. Realça-se que, durante os três últimos anos, não se registou nenhum caso autóctone do paludismo no país.